TCC 2015

TCC 2015

CTCC Bauru para Pacientes.

Paciente, seja bem vindo, utilize este blog como um instrumento que pode auxiliar você a evoluir em sua terapia; ajudando você a lembrar ou esclarecer dúvidas sobre aspectos trabalhados em nossas sessões. Contribua com perguntas, comentários, sugestões e críticas.



Lembre-se: a evolução começa a partir do momento em que você compreende "que não são as situações que alteram o nosso humor e os nossos comportamentos, mas sim o que pensamos sobre elas.



Fale conosco: arnaldo@ctccbauru.com.br



Coordenador: Arnaldo Vicente, Especialista em TC.



terça-feira, 30 de março de 2010

A importância da Lista de Problemas, Metas e Submetas para o sucesso da Terapia?


Quando você buscou iniciar um proceso terapêutico o que você tinha em mente? Provavelmente ser beneficiado em algum aspecto de sua vida onde percebesse que seus resultados, até então, não estavam satisfatórios? Ou talvez, por estar inseguro do que poderia ocorrer em sua vida caso continuasse sem alcançar seus objetivos. A maioria dos pacientes revelam que tem uma finalidade que o motivou a buscar a terapia, mesmo os chamados "forçados". Os forçados sempre revela que foi um argumento seu que o permitiu estar presente na terapia.
Quando temos uma necessidade, uma dificuldade, um desafio, enfim algo que queremos, mas ainda não conseguimos alcançar podemos dizer, na TC, que temos um "problema".
Este problema poderá ser resolvido ou não, mas se for deve ser resolvido de um modo que venha a atender as suas expectativas viáveis; em TC, chamamos este modo de Meta a ser alcançada.
E também, muito importante é que você tenha claro os passos a seguir para resolver o problema e alcançar a meta: em TC, chamamos esses passos ou estratégias de Submetas, pequenas metas que deverão ser executadas para alcançar a grande meta.
É desta forma que teremos claro o que paciente acredita que precisa para ter uma vida mais saudável, além de saber para quais trabalhos ele se sente motivado em participar durante o processo terapêutico.
Para tanto, fazemos avaliações periódicas a cada seis ou oito sessões, afim de confirmar que estamos no caminho certo ou, mesmo, redirecionar o nosso trabalho.
O que você acha?
Arnaldo Vicente, Esp. TC.

Identifique o seu Pensamento Automático Negativo - P.A.N.






Identificação de Pensamentos Automáticos Negativos

Data/Situação em que tive o PAN que me gerou um mal estar:

Pensamento Automático Negativo (P.A.N): Acreditei _____% no que pensei.

Emoção que senti: _______ Intensidade _____%

Comportamento e reações físicas que tive:

Colaboração: Arnaldo Vicente, Esp. TC.

Não desafie as pessoas, desafie seus P.ANs








ROTEIRO DE DESAFIO DE PAN’s

Avaliar a crença no PAN: quanto eu acredito (de 0 a 100)?
Avaliar a intensidade da emoção associada (de 0 a 100)?
Desafiar as evidências do PAN:
Qual a evidência a favor do pensamento?
Qual a evidência contra o pensamento?
Interpretação alternativas:
Quais as alternativas ao PAN?
Como outra pessoa reagiria nesta situação?
Como eu aconselharia outra pessoa na mesma situação?
Há evidências que apóiem estes pensamentos alternativos?
Efeito(s) do PAN:
Qual é a minha meta nesta situação?
Este pensamento negativo ajuda ou atrapalha na realização de minha(s) meta(s)?
Qual o efeito de se crer em uma interpretação alternativa?
Erros lógicos:
Que erros cognitivos fizeram você crer que o PAN fosse verdadeiro?
Significado do PAN:
Se o pan fosse verdadeiro o que significaria para a minha vida?
O que este significado revelaria sobre mim?
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Reavaliação:
Quanto você ainda acredita no PAN? (de 0 a 100).
E qual é, agora, a intensidade da emoção original? (de 0 a 100).

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Plano de Resolução de Problemas
- Caso, esta situação ocorresse novamente como você poderia resolvê-la?
- Pensamento:
- Emoção
- Comportamento
Colaboração: Arnaldo Vicente, Esp. TC.

Você conhece o erros cognitivos?














Avaliações automáticas nem sempre estão 100% corretas.
Podemos avaliar rapidamente as imagens acima e chegarmos a conclusões que reavaliadas em seguida, de modo mais elaborado, serão percebidas como equivocadas?
Sim, nossas avaliações automáticas são influenciadas pela nossa pré-consciencia que tem a função de nos proteger de qualquer percepção assustadora,e esta precipitação pode ocorrer mesmo em situações que de fato não sejam perigosas.

ERROS COGNITIVOS TíPICOS
Erros Cognitivos são encontrados quando avaliamos os nossos pensamentos à luz da situação real, ou seja, quando tentamos encontrar as evidências, as provas que os validem.
Quando estamos conscientes dos pensamentos que estamos tendo estamos num movimento de metacognição, quer dizer, estamos tendo consciência do que está consciente em nossa mente.
De imediato funcionamos no automático, sem nos darmos conta de nossos pensamentos, mas eles são uma produção de nossa mente, uma representação de nossa realidade interna, uma revelação de nossas crenças formadas pela nossa história; e acreditamos que porque são nossos pensamentos, então são verdadeiros. Mas o que faz com que pareçam tão verdadeiros?
- São os erros cognitivos. Eles funcionam como estruturas que fundamentam os nossos pensamentos.

ERROS COGNITIVOS TíPICOS

01- Tudo ou nada - você vê uma situação em apenas duas categorias em vez de contínuo.
02- Catastrofização – você prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados prováveis.
03- Supergeneralização - você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação.
04- Argumentação emocional - você pensa que algo deve ser verdade porque você ¨sente¨, mesmo desconsiderando evidências contrárias.
05- Leitura mental - você acha que sabe o que estão pensando de você.
06- Personalização - você acredita que os outros estão se comportando negativamente devido a você.
07- ¨eu devo, você deve¨ - você tem uma idéia exata estabelecida de como se deve agir e superestima quão ruim é que essas expectativas não sejam preenchidas.
08- Visão em túnel – você vê apenas os aspectos negativos da situação.
09- Filtro mental - você presta atenção indevida a um detalhe negativo ao em vez de considerar o quadro geral.
10- Desconsiderando o positivo – você crê que as experiências, atos ou qualidades positivos não contam.
11- Rotulando – sem observar que as evidências ser mais razoavelmente conduzidas a uma conclusão menos desastrosa.
12- Magnificação/ minimização – você magnífica o negativo e/ou minimiza o positivo.


Erros que percebo em mim:




Saiba mais: www.ctcbauru.com.br
Colaboração: Arnaldo Vicente, Esp. TC.

Quem criou a Terapia Cognitiva?





Aaron T. BecK, o criador da Terapia Cognitiva, na década de 60.


Abaixo algumas de suas obras.










Onde encontrá-lo?



One Belmont Avenue, Suite 700
Bala Cynwyd, PA 19004-1610
Phone: 610-664-3020
Fax: 610-664-4437





Saiba mais (fonte: Wikipédia):

Aaron Temkin Beck (Providence, 18 de Julho de 1921) é um psiquiatra norte-americano e professor emérito do departamento de psiquiatria na Universidade da Pensilvânia. Beck é conhecido como pai da Terapia Cognitiva e inventor das vastamente utilizadas Escalas de Beck, incluindo a Escala de Depressão de Beck (BDI) e Escala de Ansiedade de Beck (BAI).[1]

Beck é o Presidente do Beck Institute for Cognitive Therapy and Research e Presidente Honorário do Academy of Cognitive Therapy.

Biografia
Infância
Aaron Beck nasceu em Providence, Rhode Island, filho mais novo entre 4 crianças. Os pais de Beck eram judeus imigrantes da Rússia. Seu nascimento foi após o falecimento de uma irmã na epidemia de influenza. Após o falecimento de sua filha, a mãe de Beck ficou severamente deprimida. Beck sofreu de sentimentos de incompetência após uma doença quase fatal causada por uma infecção em uma fratura no braço. Entretanto, Beck ensinou-se a trabalhar seus medos e problemas cognitivamente; este provavelmente foi o evento que iniciou o desenvolvimento de sua teoria e terapias anos mais tarde.

Família
Beck é casado com Phyllis Whitman e tem quatro filhos e oito netos. Sua filha, Dra. Judith Beck, colaborou em sua pesquisa.

Educação
Beck estudou na Brown University, graduando magna cum laude em 1942. Após, estudou na Yale Medical School, graduando em 1946.

Pesquisa
Beck é conhecido por sua pesquisa em psicoterapia, psicopatologia, suicídio e psicometria, que levou à criação da Terapia Cognitiva, pelo qual recebeu o Prêmio Lasker. Também é o criador da Escala de Depressão de Beck (BDI), um dos instrumentos mais utilizados de mensuração dos sintomas depressivos. Beck criou diversas outras escalas e fundou o Beck Institute, na Filadélfia, no qual sua filha (dra. Judith Beck) trabalha.

Beck acreditava que a depressão é causada devido a visões negativas irrealistas sobre o mundo. Pessoas deprimidas tem uma cognição negativa em três áreas, que são tidas como a tríade depressiva. Elas desenvolvem visões negativas sobre: elas mesmas, o mundo e seu futuro.

A Terapia cognitiva também foi utilizada eficazmente a pessoas com transtornos de ansiedade, esquizofrenia, e muitas outras perturbações.

Prêmios
Beck recebeu o Lasker Clinical Research Award em 2006.

Livros publicados
Beck, A.T., Depression: Causes and Treatment. University of Pennsylvania Press, 1972. - ISBN 978-0-8122-7652-7
Beck, A.T., Cognitive Therapy and the Emotional Disorders. Intl Universities Press, 1975. - ISBN 0-8236-0990-1
Beck, A.T., Rush, A.J., Shaw, B.F., Emery, G., Cognitive Therapy of Depression. The Guilford Press, 1979. - ISBN 0-89862-000-7
Scott, J., Williams, J.M., Beck, A.T., Cognitive Therapy in Clinical Practice: An Illustrative Casebook. Routledge, 1989. - ISBN 0-415-00518-3
Alford, B.A., Beck, A.T., The Integrative Power of Cognitive Therapy. The Guilford Press, 1998. - ISBN 1-57230-396-4
Beck, A.T., Prisoners of Hate: The Cognitive Basis of Anger, Hostility, and Violence. HarperCollins Publishers, 1999. - ISBN 0-06-019377-8
Clark, D.A., Beck, A.T.,-55798-789-0
Beck, A.T., Freeman, A., and Davis, D.D., Cognitive Therapy of Personality Disorders. The Guilford Press, 2003. - ISBN 1-57230-856-7
Wright, J.H., Thase, M.E., Beck, A.T., Ludgate, J.W., Cognitive Therapy with Inpatients: Developing A Cognitive Milieu. The Guilford Press, 2003. - ISBN 0-89862-890-3
Winterowd, C., Beck, A.T., Gruener, D., Cognitive Therapy With Chronic Pain Patients. Springer Publishing Company, 2003. - ISBN 0-8261-4595-7
Beck, A.T., Emery, G., and Greenberg, R.L., Anxiety Disorders And Phobias: A Cognitive Perspective. Basic Books, 2005. - ISBN 0-465-00587-X
Referências
↑ "Beck Scales for Adults and Children" Beck Institute for Cognitive Threapy and Research. Página visitada em 2007-1-11.
↑ Lasker Award 2006.
↑ Lasker Foundation Beck wint Lasker Foundation Award.

BecK, ao vivo!



Sua filha, Judith Beck.