TCC 2015
CTCC Bauru para Pacientes.
Paciente, seja bem vindo, utilize este blog como um instrumento que pode auxiliar você a evoluir em sua terapia; ajudando você a lembrar ou esclarecer dúvidas sobre aspectos trabalhados em nossas sessões. Contribua com perguntas, comentários, sugestões e críticas.
Lembre-se: a evolução começa a partir do momento em que você compreende "que não são as situações que alteram o nosso humor e os nossos comportamentos, mas sim o que pensamos sobre elas.
Fale conosco: arnaldo@ctccbauru.com.br
Coordenador: Arnaldo Vicente, Especialista em TC.
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terça-feira, 6 de abril de 2010
Você se preocupa demais?
Aprenda a lidar com suas preocupações excessivas.
Desde criança aprendemos que devemos nos preocupar, mas quando adulto precisamos saber que a preocupação excessiva é uma doença.
1- O que são preocupações excessivas?
São as preocupações frequentemente usadas como estratégias para controlar as conseqüências negativas imaginadas. Essas preocupações se tornam crônicas.
2- Qual o perfil da pessoa que tem preocupações excessivas?
- É uma pessoa que acha que se algo ruim pode acontecer, é sua responsabilidade se preocupar a respeito;
- Não aceita qualquer incerteza – precisa saber de tudo com certeza;
- Trata os seus pensamentos negativos como se fossem verdadeiros;
- Qualquer coisa ruim que venha a acontecer é um reflexo do que ela é como pessoa;
- O fracasso é inaceitável;
- Quer livrar-se de qualquer sentimento negativo imediatamente;
- Trata tudo como se fosse uma emergência.
- Na verdade, se preocupa com algo que provavelmente nunca ocorrerá.
- Elas fazem “o caminho real para a infelicidade!
3- Como fazer para se livrar das preocupações excessivas antes que fiquem crônicas?
São sete passos:
Primeiro passo é pragmático: que utilidade tem a preocupação?
A pessoa argumenta que a preocupação é uma estratégia: que preocupada estará preparada, motivada e capaz de jamais ser surpreendida.
O segundo passo refere-se a lidar com a incerteza, a pessoa deve aceitar a incerteza, que é inevitável e cujo desconforto decorrente pode motivar a mudança e o crescimento.
Terceiro passo, deve desafiar e testar seus pensamentos, através de perguntas como: “qual o pior resultado, o melhor e o mais provável?” ou “estou fazendo as mesmas previsões futuras erradas que eu sempre faço?”.
Perceber e para de fazer a “fusão pensamento-realidade”, em que os preocupados tratam seus pensamentos preocupantes como se fossem fatos, cometendo erros cognitivos típicos, como tirar conclusões precipitadas, perfeccionismo, idéias de “emergência repentina”,
Quarto passo, devem avaliar custos e benefícios, pesando evidências a favor e contra, ou através de experimentos comportamentais e testes de realidade para modificar formas de pensar.
Quinto passo, se perguntar se tem alguém que nunca fracassou ou fracassará?
Todas as pessoas percebem o fracasso do outro sempre? A meta que não alcançou estava correta, era viável? O fracasso é fatal? Não estou exigindo um padrão alto demais?
O sexto passo, devem aceitar e valorizar suas emoções, reconhecendo-as como temporárias se permitir que elas ocorram.
Finalmente, no sétimo passo, deve ter cuidado contra a crença de que o mal chegará muito rapidamente; procurar se desligar do senso de urgência e viver o presente, observando que o que o está preocupando em um momento em breve poderá ser esquecido.
4- Estes passos ajuda a pessoa a não ter as procupações excessivas que param e atrapalham as pessoas?
Sim, é assim que a pessoa vai distinguir entre preocupação produtiva e improdutiva, e apreder a tratar fracassos como oportunidades.
Exemplo: diante da proximidade de uma prova, a pessoa pode escolher entre:
1-se preocupar a respeito; 2) se embebedar; ou 3) estudar. Qual dessas é a melhor estratégia?”
5- O que as pesquisas mostram preocupações excessivas?
85% das coisas sobre as quais os preocupados se preocupam tendem a ter um resultado positivo (ou seja elas nâo acontecem).
E desses 15% que dão resultado negativo 79% dos casos as pessoas dizem que lidaram melhor do que esperavam.
Texto baseado nos comentários da Dra Ana Maria Serra sobre o livro Robert L. Leahy
“Worry Cure – Seven steps to stop worry from stopping you”, Ed. Harmony Books, New York, 2005.
Ficou preocupado? Comente com o seu terapeuta.
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